terça-feira, 27 de maio de 2014

Jornada de Trabalho


Olá pessoal, tudo bem?
Hoje quero conversar com vocês sobre jornada de trabalho.
No Brasil sabemos a maioria das empresas ainda adota a carga horária de 44 horas semanais porém, outras adotam 40 pois não trabalham aos sábados ou 30 horas semanais para trabalhos repetitivos como call center.
Ainda assim, algumas empresas veem percebendo que precisam mudar esse tipo de jornada e implantaram jornadas flexíveis - sem horário de chegada ou saída.
Com esse tanto de diferença e a necessidade de mudança, o site www.administradores.com.br publicou na semana passada que o Governo está estudando a necessidade de mudança na jornada de trabalho. Segundo o site, a discussão já está avançada em relação ao trabalho part time e sobre o aumento de horas extras para quem trabalha com construção civil.
Empresas como: Avon, Unilever, Bosch e Google já trabalham com o horário flexível.
E você leitor, gostaria de trabalhar em algumas dessas empresas? Você já trabalhou em alguma empresa com o horário flexível? Conte pra nós!

Abraços e até a próxima!

Texto: Raquel Maranho
Fonte:http://administradores.com.br/noticias/carreira/governo-estuda-mudancas-na-jornada-de-trabalho/88362/

terça-feira, 20 de maio de 2014

Empresa Humanizada.Mito ou verdade?

Visto que o assunto é muito comentado e badalado nas grandes empresas, percebemos a necessidade de aprofundar no assunto. Abaixo o texto do Caio, nosso novo redator do blog.

Em pleno século XXI, vivemos em um mundo tomado pelo capitalismo, no qual grande parte das pessoas e organizações estão inseridos. Os seres humanos se tornaram cada vez mais gananciosos e consumistas, adoram gastar muito dinheiro com futilidades e na maioria das vezes gastam mais do que podem, apenas para “se mostrar” para o restante da sociedade e apresentar um certo “ar de superioridade” em relação as demais pessoas, ou seja, muitas pessoas querem viver de aparências e demonstrar status, por isso se tornam escravos do consumismo impulsionado pelo capitalismo. Por outro lado, existem as organizações tomadas pelo desejo de maximizar o lucro de seus acionistas a qualquer modo. 



Em geral, para que as empresas consigam atingir seus objetivos, as mesmas exploram o máximo possível os seus funcionários para que trabalhem de maneira produtiva, sem se preocupar com as possíveis consequências deste trabalho “exploratório e forçado”. Entretanto, na maioria das vezes “o tiro sai pela culatra”, pois a grande exploração do fator humano por parte das empresas, acarreta em um desgaste físico e emocional dos funcionários, pois os mesmos começam a se sentir cansados, deprimidos, insatisfeitos com o trabalho, não suportam mais trabalhar sobre pressão e por estas razões alguns funcionários se desligam das empresas ou começam a trabalhar com má vontade, de forma improdutiva, abaixo de sua real capacidade de produção. O descontentamento dos funcionários com o ambiente de trabalho gera grande prejuízo para uma organização, pois reduz o potencial produtivo das mesmas e, portanto, influencia negativamente no s lucros da organização.

Além do mais, muitas empresas não se preocupam com a questão da sustentabilidade, ou seja, degradam o meio ambiente por meio de suas ações como desmatamento de fauna e flora (vegetação nativa de determinada região) para a construção de fábricas e consequentemente isto acarreta na morte de muitos animais nativos da região devastada. Além do mais, as empresas de segmentos como indústrias, construção civil, petroquímica e energia emitem gases poluentes na atmosfera por meio de suas atividades, causando muitas alterações climáticas como o efeito estufa, chuva ácida e aquecimento global. Estes gases também se tornam nocivos à saúde humana.

Após a apresentação dos fatos anteriores que nos remetem a uma visão negativa das organizações quanto a suas atividades, também devemos levar em consideração o lado positivo de algumas empresas, que foram capazes de perceber os prejuízos causados pelo capitalismo exacerbado e tomar ações corretivas quanto a estes fatos.

Algumas empresas “humanizadas” adotam critérios de sustentabilidade para sua gestão, apresentando políticas de gestão ambiental na área da qualidade, recursos humanos, no relacionamento com seus clientes, funcionários e fornecedores. Estas empresas preocupam-se com o bem estar de seus funcionários, prezam pelo cumprimento da ética e procuram oferecer benefícios para seus colaboradores, ou seja, as organizações humanizadas buscam tornar o ambiente de trabalho mais flexível e menos cansativo e satisfatório, tentando aliar o útil ao agradável – a empresa oferece condições de trabalho saudáveis ao funcionário, sem explorá-los, valorizando-os e estes por sua vez, trabalham com um nível de satisfação elevado, aumentando a produtividade. No que tange os aspectos ambientais, estas empresas procuram causar o menor prejuízo possível ao meio ambiente, utilizam fontes de energia renováveis para realizar suas atividades, se preocupam em realizar a coleta seletiva para reciclagem do lixo, adotam programas de qualidade como o 5S, com sensos como limpeza, organização e seleção, financiam projetos de sustentabilidade como educação de crianças e jovens quanto a questões relacionadas a preservação do meio ambiente, praticam o reflorestamento em regiões devastadas, associam-se a organizações de proteção ambiental como a WWF - World Wildlife Fund” (Fundo Mundial da Natureza), etc.

Diante destes fatos, nota-se que existe um paradoxo entre as empresas “humanizadas” e as empresas que visam apenas a exploração do trabalho humano e o lucro. Sempre haverá empresas que não se preocupam com o bem estar dos funcionários e que não se preocupam com os aspectos socioambientais, valorizando de fato o ideal capitalista. Entretanto, com o tempo, muitas empresas perceberam a necessidade de mudança e buscaram se tornar mais sustentáveis e humanas. As empresas humanizadas notaram que suas ações politicamente corretas em relação ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente se tornaram um fator de diferenciação no ambiente de negócios, onde elas são vistas com bons olhos, sem perder a competitividade de mercado.


Texto: Caio Cesar
Fonte: VERGARA, Sylvia Constant. Empresa Humanizada: a organização necessária e possível. Rae - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 2, n. 41, p.20-30, 01 abr. 2001. Trimestral.


                     


                       

Produtividade que Mata

Uma resenha pronta pra ser lida por quem se interessar pelas causas da grande depressão de 2008 iniciada nos EUA. O artigo base é " Produtividade que mata" de Henry Mintzberg. Aproveitem a leitura.

Sempre houve muitas explicações sobre os motivos da grande depressão de 2008 nos EUA, ou seja, uma série de fatores que se aglomeraram e caíram no ano de 2008. Os que muitos especialistas não foram capazes de entender foram que, apesar de tudo, a economia parecia ir muito bem. Como mostravam algumas manchetes da época. Porém, foi possível notar também, a preocupação com os resultados do agora, e não com uma garantia do futuro. A única coisa que valia era a mensuração do desempenho das empresas. O texto mostra isso claramente, quando fala da obrigação na época, de empresas de companhias abertas mostrarem seus resultados a cada 3 meses.
Pelos fatos citados, foram vistos então que esta busca incessante dos EUA por produtividade estava destruindo o país. Nada mais se levava em conta, o empreendedorismo estava para trás. O corte de custos chegou a um patamar insustentável, a ordem da maioria das empresas era demitir funcionários e vender a partir do estoque. A desculpa de maximização  do “valor para o acionista” era falha também. Este mesmo valor descarta qualquer direito que o acionista viesse a ter. O que víamos então era uma forte centralização de poder dos CEOs como nunca antes vistas, tudo isto se resumiam em desculpas para responsabilizar o mesmo por todo o resultado da empresa. A idéia de liderança heróica, que tinha como exclusiva preocupação servir o mercado financeiro era o carro chefe da época. Uma só pessoa que levasse toda a empresa a elevar os resultados financeiros em curto prazo da empresa, não importasse os meios.
Todas as formas de cortar gastos da empresa para aumentar o desempenho eram aplicadas, diminuição da qualidade dos produtos e serviços, fusões de empresas, demissões de funcionários a todo custo. A preocupação com as pessoas que trabalhavam nas empresas eram nulas também, a preocupação com a experiência e com o quanto as pessoas se empenhavam em seus trabalhos não importavam. Levar o conhecimento da empresa para fora dela, também não importava. Tudo que se via, era uma demissão atrás da outra.
Apesar de tudo, havia medidas que podiam ser feitas a fim de evitar o caos de 2008. Algumas delas eram diminuir o controle do analista financeiro nas empresas, já que elas quase giravam em torno deles. Levar mais em conta a “governança corporativa”. E manter os mercenários e aproveitadores o mais longe possível das organizações, o que acontecia exatamente o contrário.
Agora o importante é sempre ficar de olho, e perceber a importância da saúde corporativa e da liderança que se importe com a empresa e tudo em sua volta, não com a obtenção de lucros a todo custo. É essencial o trabalho em comunidade, preocupar-se apenas com fins monetários não mantêm nenhuma empresa em pé por muito tempo. Saber da importância social pode ter o poder de alavancar empresas e sustentá-las por um grande período de tempo.

Texto: Bianca Junqueira Costa Pereira 
Fonte: MINTZBERG, H. Produtividade que MataGV-executivo, v. 6, n. 6, nov-dez, 2007. 
                

                               

                               





segunda-feira, 19 de maio de 2014

Empresa Humanizada: o que é e exemplos

Mais um post quentinho que saiu do forno em assunto discutido na última aula entre os alunos. O texto - Empresa Humanizada: a organização necessária e possível da autora Sylvia Constant Vergara, usado como ponto de partida na discussão, abordou o tema em forma de artigo e está disponível na revista rae.
Mas afinal, o que vem a ser o termo “Empresa Humanizada”?
Sabemos que o crescente aumento na concorrência, preocupações com o meio ambiente e clientes cada vez mais informados dos efeitos ocasionados pela produção e oferta de serviços das empresas, os gestores de diversas organizações começaram a si importarem não apenas com o produto e publicação deles mas também, da imagem e papel que a empresa representa na sociedade.
Algumas empresas optaram por: ajudar o meio ambiente diminuindo o impacto da produção na natureza, ofertando soluções aos clientes para diminuir a quantidade de papeis impressos e o impacto do descarte incorreto, ofertando ecopontos para a comunidade, ajudando na educação dos moradores das cidades em que estão localizadas, conscientizando os trabalhadores a diminuírem o consumo, entre outras práticas consideradas sustentáveis.
Abaixo alguns vídeos e imagens de empresas que praticam a “humanização”.
E você leitor, conhece alguma empresa humanizada? O que você acha sobre isso?

Texto: Raquel Maranho
Fonte: VERGARA, Sylvia Constant. Empresa Humanizada: a organização necessária e possível. Rae - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 2, n. 41, p.20-30, 01 abr. 2001. Trimestral.




Desafios da Administração no século XXI

Olá boa noite!

Como primeiro post do blog, meu colega de estudos Bruno Segatto preparou um texto ótimo em forma de resenha sobre o artigo "Desafios da Administração no séc XXI". Espero que você goste ;)

No texto a autora Suzana Braga ressalta quatro principais pontos ligados aos desafios da administração, que são as pressões ligadas à globalização, as pressões ligadas ao controle de custo, as pressões ligadas às relações de confiança entre os stakeholders e por fim as demandas sobre comportamento ético e responsabilidade coorporativa.
No decorrer do texto a autora evidência as principais causas e consequências ligadas a esses desafios e obtêm vários pontos interessantes a serem relembrados. No quesito globalização conseguimos visualizar que no âmbito empresarial os países ricos têm mais benefícios fiscais que os países emergentes, e com essas dificuldades os países emergentes em muitos casos são obrigados a utilizar recursos externos que por sua vez gera dependência e de forma direta impacta na economia interna gerando redução de consumo e recessão econômica. Outro desafio a ser enfrentado é a migração de pessoas para lugares com melhor qualidade de vida, em busca de melhores salários e crescimento profissional.
No ponto relacionado ao controle de custo é importante relembrar que atualmente a consciência das empresas e pessoas tem um lado mais individualista, isso devido ao neoliberalismo, com isso funcionários hoje são considerados passageiros em uma organização e não se vê mais hoje facilmente plano de carreira em apenas uma empresa. Isso é desafio pois fica cada vez mais caro possuir funcionários, pois além de alto giro de pessoas nas empresas o custo com treinamentos é elevado. Outro aspecto muito interessante discorrido pela autora foi o desafio de conciliar custos com os investimentos necessários para evitar plágio de informações, marcas e ideias. Todas elas tem custo para serem mantidas e criadas e como hoje a troca de informações é muito facilitada esse aspecto se torna um desafio.
Quando nos tratamos de relações de confiança entre os stakeholders, existe uma serie de itens importantes a serem ressaltados, os conflitos de interesse é um item que tem chamado bastante atenção das organizações, pois segundo a autora para se obter sucesso organizacional a longo prazo deve se estabelecer fortes relações com seus stakeholders. Isso tem sido um desafio, pois o que é muito visualizado nas organizações são problemas como corrupção, oportunismo, falta de ética, benefícios aos gerentes gerando conflitos com os acionistas, passividade dos gerentes e uma fraca relação com os stakeholders.
Sobre Comportamento ético e responsabilidade coorporativa fica cada vez mais complicado pois no mundo capitalismo que visa em primeira instancia o lucro muitos princípios são atropelados e auxiliados por um país que não possui um regime rígido e forte e que não dá o exemplo de responsabilidade e ética, as empresas são reféns do sistema e em muitos casos devido a falta de planeamento a longo prazo as organizações são obrigadas a fazer downsizing e terceirizações de serviços visto que lidar com pessoas hoje é muito complicado. E isso está acontecendo no nosso cotidiano cada vez com mais frequência.
Na atual conjuntura o país está à beira de um colapso financeiro e estrutural, onde se tem dificuldades para o empresário emergir, pois está se afogando em impostos irracionais e em um país com baixo nível de maturidade para lidar com o cenário mundial atual. Em pouco tempo se não existirem mudanças drásticas o mesmo será engolido pelo caos.

Texto: Bruno Zago Segatto
Fonte: RODRIGUES, Silvana Barra. Desafios da Administração no Século XXI. Rae - Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 44.